04 junho 2015

Música na igreja: todos os ritmos convêm?


Salve Galera Bunita de Cristo...

Estou na área mais uma vez, e hoje eu vou falar de uma parada que muita gente não curte falar..... Por que gera muita polêmica e muita gente evita de falar dessas coisas dentro e fora das igrejas...

Mas que parada é essa mano?

Então hoje vou mandar a real sobre os ritmos musicais ..

Música na igreja: todos os ritmos convêm?


Muito mais do que ritmo e letra, música é expressão, é sintonia direta com Deus, é adoração. 
Mas será que para louvar todos os estilos musicais convêm? A inserção de novas melodias nos cultos é um fenômeno sem volta, mas que divide opiniões. Muitos cristãos defendem que certos ritmos deveriam ficar fora dos templos, mas outros argumentam que todos os louvores feitos para Deus chegam aos céus quando entoados de coração, não importando o ritmo. À luz da Bíblia, será que essa discussão pode chegar a um consenso?

Com a diversidade cultural encontrada de norte a sul do Brasil, fica difícil entender se há realmente algum ritmo que não deveria receber letras cristãs. O cantor e compositor Carlinhos Félix é um dos defensores dessa linha de pensamento. "Eu tenho andado bastante no Brasil e fora dele. Vejo que existe de tudo: ministério de louvor, rock, soul, baladas, pop rock, jazz, forró, xaxado, reteté. Tem de tudo e acho que isso é cultural. O que tem de existir é sabedoria vinda de Deus para introduzir o que não causa divisão. É necessário buscar o que venha agregar".

E essa sabedoria tem que ser constantemente pedida ao Pai, porque o que pode não escandalizar a um pode escandalizar a outro que esteja sentado ao lado. O tempero dessa diversidade é o discernimento dado por Deus.

O maestro da banda da Polícia Militar do Espírito Santo e ministro de música da Assembleia de Deus de Aribiri, em Vila Velha, Vanderlei Rocha, é um dos que não são adeptos a mudar o estilo em função de quem vai estar sentado na congregação.

"Não precisamos tocar pagode e reggae, por exemplo, para conquistar esse ou aquele público. Temos que fazer a diferença. Eu posso cantar os hinos ‘Sou feliz' e ‘Tu és fiel, Senhor' e isso confortar os corações de surfistas. Mas se a pessoa nasceu na Jamaica e só sabe tocar e cantar reggae, Deus vai receber o louvor da mesma forma. Nós, evangélicos, temos que ser ditadores de opinião e não nos deixarmos levar pela moda. Quando você vai a uma igreja, não quer música de boteco, quer música dos céus. O mundo quer ver luz".

O maestro Rocha ainda destaca que é preciso lembrar que o louvor é individual, "mas a forma como você se conecta a Deus é coletiva. Se você me colocar para ouvir um pagode gospel, eu não vou conseguir louvar porque vou me sentir em um boteco. E aí a Bíblia diz: ‘Ai daquele que por ele vier o escândalo' (Mateus 18:7). Devemos nos lembrar de que ‘todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém' (I Coríntios 6:12)".


De boa, ao meu ver eu posso compreender que os costumes culturais e regionais influênciam e muito no que diz respeito a ritmos musicais e aquilo que pode ou não pode ser tocado dentro das igrejas.. 


A parada é que o mundo tem copiado a igreja ou a igreja tem copiado o mundo.
 A realidade é que há muito do modo de viver mundano inserido nos templos e no dia a dia do louvor do cristão. Seja na forma de compor, de cantar e até de dançar, o espaço que existia há até alguns anos entre um louvor a Deus e uma música secular não é mais um abismo. Às vezes, pode não haver nem mesmo uma brecha entre eles; estão tão parecidos que não há como distingui-los, a não ser por algumas palavras entoadas, como "Deus", "Jesus", "adoração".



Para os líderes de louvor e ministros de música que estão atentos às "tendências", um dos desafios é saber como e quando inserir esses novos elementos no contexto da igreja. Como fazer com que uma congregação que não esteja habituada com bateria, por exemplo, receba bem um grupo de louvor jovem, com direito a guitarra, contrabaixo e percussão?

É preciso chegar com doses homeopáticas. Se há um ritmo diferente do estilo da igreja, o ministro de música deve ir introduzindo-o aos poucos no culto. Se ele não for bem aceito, retire. 


Infelizmente, não há uma receita para isso. Precisa haver uma condução do Espírito Santo de Deus. Certas pessoas nunca vão se acostumar com alguns estilos musicais e elas também devem ser respeitadas. A adoração a Deus não está associada a nenhum ritmo específico, mas à intenção por trás de cada ritmo. Posso exaltar a Deus com um frevo e posso não demonstrar adoração alguma com uma música lenta ou suave. Tudo é uma questão de motivação".


Quanto à letra e aos arranjos musicais, é consenso entre entendidos ou não em música falar que os hinos que compõem a "Harpa Cristã", o "Hinário para o Culto Cristão" e o "Cantor Cristão" são mais trabalhados e têm mais conteúdo bíblico. Mas, cada vez mais, eles estão sendo deixados de lado nas igrejas e estão dando lugar a cânticos que até trazem harmonias lindas, mas nem sempre têm mensagens corretas da Palavra de Deus.


A parada é que a simplicidade das novas composições pode estar associada à limitada informação musical desta nova geração. Isso não está acontecendo apenas com a música cristã, na secular ocorre a mesma coisa. O grande público está menos exigente, o que reflete um maior consumo de músicas menos elaboradas".


Sabe o que rola?
Com tantos modismos musicais, incluindo até trejeitos físicos e vocais para cantar, o ego de quem está na linha de frente dos momentos de louvor das igrejas deve estar constantemente na lista de pedidos de oração. Isso porque na adoração a Deus quem deve aparecer é apenas o Pai e não os homens. Essa é a verdade absoluta..



Uma grande parte da galera se concentra tanto na performance, que se esquece da essência, em quem deve estar centralizada a nossa esperança de vida eterna. Em muitas situações, o louvor tem sido dado ao músico, e não a Cristo. Assim, a igreja ficou dividida entre a nova e a velha adoração".


Para Concluirmos Esse Papo Reto....

Cara de boa, não importa o estilo musical que você curte, o importante é você adorar a Deus..

Fica ligado parceiro, Deus aceita o nosso louvor quando este é feito com sinceridade de coração, quando o que é entoado pela nossa boca modifica o pensamento, faz a alma se achegar mais ao Pai, transforma o ambiente em um pedaço do céu, nos remete à eternidade. Esse é o louvor que é aceito pelo Senhor, seja em que ritmo for.


Salmista Davi disse em Salmos 150: "Louvai ao Senhor. Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes. Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor".

Se você curtiu esse bate papo e de certa forma ele te edificou em alguma coisa, não esqueça de compartilhar com a galera, vamos espalhar a palavra de Deus para geral... 

--------- Se Bunito é ser de Cristo ----------

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